Com o vírus em forma humana a propagar-se de forma consistente, também surgiram ameaças através de notícias que exploram a atenção das pessoas aos meios de comunicação social quanto a esta epidemia.
Sendo o fator humano o mais vulnerável da segurança de um asset, é muito fácil para os atacantes divulgarem "fake news" ou criarem páginas específicas sobre o virus para os olhares mais curiosos, e dessa forma criarem documentos maliciosos ou mesmo sites onde as pessoas se dirigem e contraem o malware.
De acordo com a análise efetuada por diversas equipas e investigadores de cibersegurança, os atacantes aproveitam todo o tipo de documentos e extensões para conseguirem fazer com que a vítima fique infetada. A estratégia acaba por seguir um padrão: o utilizador abre o documento, ativa os macros para ver o conteúdo, e a partir daí o processo de infeção começa; um processo em powershell inicia, sendo executado de forma silenciosa para fazer download e instalar uma versão de um trojan muito falado nos últimos dias, o Emolet.
Desta forma, eis o que os utilizadores deverão fazer para se manterem protegidos:
- Não abrir links suspeitos acerca da informação do vírus
- Pesquisar informações sobre o vírus em fontes legítimas
- Ignorar quaisquer mensagens que não tenham sido solicitadas
- Manter o software e o sistema atualizados
- Usar soluções antivírus de confiança tanto em sistemas desktop como dispositivos móveis
Mais informações: https://www.pcmag.com/news/new-coronavirus-strain-nope-just-hackers-trying-to-spread-malware