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O que são?

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Os dispositivos IoT compõem o que constitui a Internet das Coisas, em sentido lato. Estes dispositivos podem ser qualquer coisa ligada a uma rede, e com a capacidade de transmitir dados.

A "magia" da "Internet das Coisas" é que abrange todos os dispositivos inclusive os não convencionais - computadores portáteis, de secretária, tablets, smartphones.

Porque precisam de proteção?

Imagina que acabaste de adquirir um frigorífico ao qual te podes ligar remotamente para conseguires saber o que falta em tua casa. Através de uma aplicação, por exemplo, configuras o mesmo para que, onde quer que vás, se algo faltar em casa receberes a notificação na aplicação e tratares daquilo que falta, certo. Seria este o processo, certo?

Agora imagina que, estando o teu frigorífico disponível na Internet, alguém se depararia com o mesmo, analisava as portas abertas através das quais precisavas de te ligar, e tinha acesso ao teu teu frigorífico. Game-over! Daí, começaria a analisar a tua rede de casa e explorar todos os outros dispositivos que estivessem ligados.

OWASP TOP 10 de dispositivos IoT - Falhas de segurança

 

                                                          https://owasp.org/www-pdf-archive/OWASP-IoT-Top-10-2018-final.pdf

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Passwords fáceis de se adivinhar

-  Um atacante pode adivinhar ou chegar à palavra-passe facilmente

Serviços Inseguros

- Serviços que podem estar presentes no dispositivo e que não são, de todo, necessários para o utilizador, mas que deixam o sistema vulnerável a possíveis ameaças

Interfaces do Ecossistema inseguras

- Interfaces web, da api, na cloud ou mesmo de telemóvel, fora do dispositivo, que permitem a partir daí um atacante comprometer o dispositivo e os seus componentes

Falta de mecanismos seguros de atualização

- Falt a de mecanismos para que o dispositivo possa ser atualizado com segurança, por exemplo, no que toca ao seu firmware

Uso de componentes inseguros e atualizados

- É um pontos de entrada mais prementes dos atacantes. Se o atacante consegue encontrar algum tipo de informação no que toca a um componente do dispositivo e descobrir que existe uma determinada falha para o que pretende, não vai hesitar

Insuficiente proteção da privacidade

- A informação pessoal do utilizador pode estar a ser tratada de forma insegura

Transferência insegura de dados e armazenamento

- Falta de encriptação na transferência dos dados ou mesmo aquando da circulação dos mesmos

Falta de gestão de dispositivos

- Falta de segurança na gestão dos dispositivos, incluindo a monitorização dos mesmos

Configurações inseguras por defeito

- Configurações que jã vêm por defeito, mas que estão inseguras e podem trazer riscos ao utilizador

 

Falta de configuração física ou Physical Hardening

- Tomada de medidas físicas que podem prevenir que um atacante remotamente tenha acesso a algum tipo de informação sensível

Como te protegeres

 

 

 

 

 

 

 

Deixamos-te aqui algumas formas mais comuns para deixar a tua smart home mais segura e, consequentemente, os teus dispositivos

1. Dá um nome ao teu router

- É um erro deixar o router conforme vem de fábrica

2. Muda a encriptação da tua WIFI

-  Se for WEP, a mais fraca, muda para WPA2

3. Configura uma rede guest

- Vais às definições do teu router, e crias uma rede a que todos em casa, incluindo as visitas, podem aceder, sem terem de aceder à rede principal

4- Muda as passwords por defeito e nomes de utilizador

- Tudo o que venha por defeito, muda

5 - Desativa funcionalidades nos teus dispositivos que não precisas

- Se não precisas de uma funcionalidade ou função do teu dispositivo, porque razão tens de a manter?

6 - Mantém o software atualizado

- Assim que receberes as novas atualizações, aplica-as

7 - Desconfia das permissões que alguma aplicação te estiver a pedir

- Sê crítico face ao que te pedem

                                                       

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